DIA 25/02/22 ACONTECEU NO CRM MG - O JULGAMENTO DA DRA. VÂNIA FONSECA AMARAL - CRM/MG 12.935
FIQUEI DESACREDITADA COM TODOS OS MÉDICOS , OS QUE ESTAVAM JULGANDO E UM QUE FALOU, FAZENDO PERGUNTAS PARA O RELATOR E PARA A DRA VÂNIA, ELE TERMINOU COM UMA FALA , ELE JÁ TINHA FALADO QUE ELE JÁ FOI PATOLOGISTA E QUE TODO PATOLOGISTA É UM SER HUMANO E É UM SER HUMANO QUE ESTÁ POR DE TRAZ DAS LÂMINAS ESTUDANDO PARA FAZER A BIÓPSIA,E TODO SER HUMANO ESTÁ SUJEITO A ERROS, E QUE ELE ESTUDA UMA LAMINA HOJE E DAI A QUATORZE DIA JÁ ENXERGA DIFERENTE , COM OUTRO RESULTADO E QUE O EXAME DE IMONOHISTOQUÍMICO NA REALIDADE NÃO SERVE PARA NADA. QUE NA VERDADE O ESTUDO ANATOMOPATOLÓGICO É MUITO DIFÍCIL DE SE REALIZAR . COM UMA FALA DESSA DE UM MÉDICO PATOLOGISTA QUE PARECIA SENSATO ATÉ ESTE MOMENTO, EU ATÉ O ELOGIEI, FIQUEI TOTALMENTE DESACREDITADA NA PATOLOGIA E AGORA CONSIGO ENTENDER O PORQUE DO HOSPITAL MATERDEI TERCEIRIZAR SEU SERVIÇO DE ANOTOMIA PATOLOGICA, DEVE TER MUITOS OUTROS TAMBÉM QUE TERCEIRIZAM.É PORQUE DEVE TER MEDO DE ACONTECER CASOS IGUAIS AOS DA LUIZA. QUE DE ACORDO COM ESTE MÉDICO, ENXERGA DO JEITO QUE QUIZER, NÃO EXISTE UM PROTOCOLO A SEGUIR. É CÂNCER, NÃO É CÂNCER, TEM ATIPIAS, NÃO TEM ATIPIAS, TEM MITOSE, NAO TEM MITOSES. E CADA UM FAZ O QUE QUIZER. AGORA ESTOU COM MEDO FAÇO ENDOSCOPIA, COLONOSCOPIA, NA ENDOSCOPIAFIZ NO MATERDEI DEU METAPLASIA COMPLETA, MANDEI FAZER REVISÃO DE LAMINA, DEU METAPLASIA INCOMPLETA, E AI EM QUEM ACREDITAR? OS MÉDICOS FICAM ME ENRROLANDO, ATÉ QUE DAQUI UM ANO VIRA CÂNCER DE ESTOMAGO. FUI EM TRÊS ESPECEALISTAS, TODOS FALARAM PARA EU NÃO FICAR PREOCUPADA PORQUE JÁ ESTAVA COMPLETA E NADA MAIS IA ACONTECER. AGORA NA REVISÃO DE INCOMPLETA, VOLTEI LÁ , ELES ME FALARAM QUE FICO PREOCUPANDO A TOA. E AI. DIANTE DA FALA DESTE MÉDICO QUE FALOU QUE CADA UM LÊ DO SEU JEITO E QUE PATOLOGIA É DIFICIL EM QUEM ACREDITAR? VOU ENVIAR PARA O BACHHI O MELHOR LABORATÓRIO DO BRASIL PARA TIRAR A DUVIDA.
E ACHO QUE TODOSA AS PESSOAS DAQUI PARA FRENTE DEVEM PEDIR DE TRÊS REVISÕES DE LAMINAS NO MINIMO E SE DER CÂNCER PEDIR TAMBÉM VARIOS EXAMES IMONOHISTOQUÍMICOS TAMBÉM. NÃO SE PODE CONFIAR MAIS EM NENHUM DE ACORDO COM ESTE MEDICO QUE ESTAVA NO JULGAMENTO NO CRM DO DIA 25/02/22 DA DRA. VÂNIA DA FONSECA MÉDICA PATOLOGISTA DO LABORATORIO HERMES PARDINI.
ENTENDA O CASO:
Eu realizei perante o CRM/MG, denúncia em face de 03 (três) médicos denunciados, dentre eles, Dr. Wagner Vieira da Fonseca – CRM/21.917, por falha médica e desrespeito ao Código de Ética Médica (Resolução nº 1.246/1988 do CF), durante os procedimentos e interferências médicas realizadas em minha filha, Luiza Silveira Mendes, que culminou na antecipação da morte dela que após mais de um ano de tratamento com o referido médico foi diagnosticada com rabdomiossarcoma, só que em estágio avançado.
Minha filha Luiza Silveira Mendes, em meados de 2008, percebeu que havia uma bolinha, que se movimentava em seu pé direito, próxima do 5º metartaso, que a estava incomodando e deixando a região inchada. Em, 02/10/2008, foi a uma consulta com o Dr. Wilel que fez a solicitação de ressonância magnética na referida região, a qual foi realizada, em 14.10.2008. Este considerou um calo, ai o descatamos, e foi para um outro médico que eu já estava me tratando.
No dia 21.10.2008, agendou uma consulta com o Dr. Wagner, que já estava me tratando por uma fratura por stress no tornozelo. Este olhou o resultado do exame da ressônancia que identificou a “Presença de massa tecidual de aspecto grosseiramente ovalado, de contornos regulares e limites bem definidos...”, “Tal estrutura mede aproximadamente 3,8x 1,9 x 2,2 cm em seus maiores eixos longitudinal, transverso e cranio-caudal”.
A partir desse resultado concluiu que seria células gigantes de bainha de tendão e afirmou ainda que isso era algo muito comum na idade dela de 20 anos, mas que era algo simples e benigno.
Solicitou a realização de exames pré operatórios para programar a cirurgia. Note-se que mesmo sem certeza do que era a modificação da massa tecidual preferiu marcar uma cirurgia sem investigar mais e ter certeza do que se tratava.
No dia 06.12.2008, Luiza foi operada pelo Dr. Wagner, no hospital Life Center fazendo-se a ressecção completa de tumor de partes moles dorsal e medial ao V metartaso. Foi colhido material para a biópsia.
A biópsia feita pela Dra. Vania da Fonseca Amaral CRM/MG 12.935 (denunciada que a Comissão julgou procedente a continuação da sindicância), em 06.12.2008, concluiu que se tratava de “Lesão fusocelular de padrão fibroblástico compatível com fibroma de bainha tendinosa”. Contudo, é de se notar que o exame macroscópico, contido na mesma folha, apontava que a estrutura media 4,5 x 3,5 x 1,5 cm, o que se comparado com a ressonância feita há aproximadamente 2 meses, aponta um crescimento anormal e muito acentuado do tecido, o que demonstra que não poderia se tratar de apenas de um tumor de células de bainha gigantes. Todavia, o próprioDr. Wagner mesmo com o laudo em mãos afirma, em seu prontuário, do dia 20.01.2009, em anexo, que é um “possível tumor de células gigantes” e, apesar da dúvida, novamente, não solicitou qualquer outro exame para confirmar.
A paciente continuava o acompanhamento do tratamento com o Dr. Wagner. Em 19.02.2009, ao que consta, retornou ao consultório com um suposto “queloide”. Foi-lhe feito orientações para evitar atividades de impacto e pedido para que voltasse em 3 meses.
No dia 06.05.2009, Luiza retornou à consulta e concluiu que não havia sinais de recidiva ), constatando ainda a presença do suposto “queloide”, mas afirmando que faria MRI apenas no final do ano sem qualquer justificativa para tanta demora. Ora, se já previu que o exame teria que ser feito, por que não o solicitou já nessa data?
Luiza continuava a ter sintomas anormais para uma cirurgia simples e comum na idade dela, como o Recorrente afirmava, e a recuperação demorada já destacava que não poderia ser apenas o que o recorrente quis concluir de forma absoluta, descartando qualquer outra hipótese.
Embora a recomendação fosse de voltar somente no fim do ano, Luiza retornou já em setembro de 2008,alegando dores no uso do calçado fechado e em outros locais, diferentes do local operado. Somente nesse instante é que pensou na possibilidade de uma potencial recidiva e também que poderia haver outros diagnóstico, inclusive, a malignização. Foi solicitado os exames de ressonância magnética (axial) e tomografia computadorizada.
Esses exames foram realizados, em 12.09.2009, e analisados pelo Dr. Wagner no mesmo mês. A RNM apontava, novamente, pequena formação de aspecto ovalado, com sinal variando de hiperintensidade a hipointensida nas sequências STIR, medindo cerca de 1,3 x 1,1 x 0,5. Mostrava ainda outra pequena imagem nodular de aspecto aparentemente cístico, medindo cerca de 0,9 x 0,7 x 0,6 cm. Já a tomografia computadorizada do pé direito atestava a integralidade da estrutura óssea, o aumento das partes moles na face dorsal entre o IV e V metatarsianos, podendo corresponder a alterações pós-cirúrgicas/inflamatórias e/ou resquício tumoral.
Note-se que no prontuário médico, do dia 16.09.2009, o DR. WAGNER, afirmou que não o laudo “não é conclusivo por recidiva”, todavia, isso é contrário ao laudo que, embora inconclusivo, aponta 03 causas, conforme citado, sendo que uma delas é “resquício tumoral”. Tem-se que o laudo não foi absoluto e sequer conclusivo em seu diagnóstico, cabendo ao médico, Dr. Wagner, que acompanhava o caso, ter exigido outros exames e até mesmo a repetição de exames já feitos para se certificar do que realmente se tratava, já que havia três hipóteses e poderia haver outras com demais exames, ao invés de ter simplesmente acreditado na hipótese que mais lhe pareceu convincente.
Nesse mesmo dia, foi solicitado nova ressonância somente para o final do ano, sem qualquer justificativa para não realizar outros exames. Note-se que nesse prontuário foi orientado à paciente que ela poderia viajar agora e que esta havia cobrado-lhe fazer esta viagem, pois não teria viajado no fim do ano. Isso não é inverídico, vez que no fim do ano havia viajado com seus amigos, no ano novo, para Ferrugem/SC.
Passado mais de um ano de tratamento médico com várias evidências clínicas que apontavam surgimento de duas novas formações de aspecto ovalado, dor contínua, na parte operada e na parte não operada, exames demonstrando a possibilidade de resquício tumoral – tudo contrário a um pós operatório de células gigantes de bainha de tendão, nada de diferente foi feito para o caso de Luiza. Ora, afirmar que se baseou apenas no laudo da biópsia para conduzir todo o tratamento e que pelo fato de este estar errado é que se equivocou não se justifica diante de todas as outras evidências que quis descartar e o impediu de realmente pesquisar o que estava acontecendo com Luiza.
A ressonância magnética feita, em 28.11.2009, demonstrava o crescimento acentuado da lesão que atingia a dimensão de 5,5 x 2,9 x 3,3 cm. Repita-se que desde o primeiro exame feito, no fim de 2008, antes da cirurgia, já era notório, por simples comparação, esse mesmo crescimento acentuado, observação importante, que foi totalmente ignorada na época por negligência médica.
Somente a partir desse exame e de nova consulta, em 09.12.2019, é quando o aspecto macroscópico de tumor maligno estava latente e já em estágio muito avançado é que o DR. WAGNER VIEIRA começou a pensar que o exame inicial feito da biópsia poderia estar errado. Nessa consulta indicou outro médico para acompanhar o caso, o Dr. Luiz Eduardo, que é especialista em tumor ósseo, embora a lesão não estivesse ligada a estrutura óssea que sempre se manteve inalterada, conforme todos os exames apresentados. Escreveu, no prontuário anexo, que solicitou estudo imunohistopatológico e avaliação, mas, na verdade, isso não foi requerido.
A biópsia feita, em 05.12.2009, apontou um resultado diverso da primeira biópsia, concluindo por “lesão proliferativa fusocelular”, suspeitando-se de fibrossarcoma de baixo grau e ainda indicando exame imunohistoquímico para tentar definir o diagnóstico com maior segurança.
A revisão das lâminas foi solicitada e os laudos apontavam fibromatose (fibrosarcoma de baixo grau). Todavia, EU DIANTE DE TANTOS ERROS QUE ESTAVAM ACONTECENDO, REVISÃO DE LAMINA DO LABORATORIO DAIRTOM MIRANDA DIFERENTE, DR. LUIZ EDUARDO ESTAVA INSEGURO, COM OS RESULTADOS DAS BIÓPSIAS, TENTANDO MOSTRAR PARA MIM, LUIZA E MEU MARIDO , QUE A LUIZA ESTAVA OU COM UM CÂNCER ACRESSIVO OU TUMOR BENIGNO TAMBÉM AGRESSIVO, enfim ficamos inseguros também com todas as biopsias e revisão da lamina e principalmente a Biópsia da Dra. Vania Fonseca do labóratorio Hermes Pardini , como eu ia deixar o Dr. Wagner Vieira operar a Luiza junto com seu amigo Dr. Luiz Eduardo especialista em tumor osséo, jamais, O dr Wagner falhou feio, eu levei ele no CRM, ele foi absolvido, jogou a culpa para a Dra. Vania Fonseca patologista, com certeza porque no final sabia que ela seria absolvida também, é uma mafia de médicos uns defendem os erros dos outros, e o especialista estava totalmente inseguro jamais deixaria minha filha na mão deles e não ia cometer o mesmo erro, e pagando tudo particular.
Partir com a Luiza para se tratar em São Paulo, com o Dr. Ademar Lopes, o qual também discordou dos laudos e, diferente do Dr. Wagner, foi pesquisar um diagnóstico mais conclusivo e, de fato, analisar o caso. E nos disse uma coisa triste, estávamos chegando um pouco tarde, mas ele ia ver o que poderia ser feito. A malignidade do tumor foi diagnosticada e Luiza iniciou o tratamento de rabdomiossarcoma com médicos de São Paulo e um outro de Belo Horizonte, porque ela não queria fazer a quimioterapia em São Paulo no AC Camargo. O clinico dela de lá , sobrinho do Dr. Ademar Dr. Celso Lopes, definiu a quimioterapia, e indicou alguns médicos que o DR. Ademar conhecia aqui em Belo Horizonte.
Nesse instante, a vida da Luiza mudou e a da nossa famiília também, uma luta contra o câncer já em estado muito mais avançado, pois estava sendo tratado de maneira errada há mais de 1 ano, afinal, após esse período era tão evidente a malignidade que poderia ser notada somente pelo laudo macroscópio.
As Lâminas que constataram o primeiro laudo (tumor de células gigantes de bainha de tendão) foram novamente levadas para uma biópsia, a qual detectou, desde 2008, o diagnóstico de rabdomiossarcoma, comprovando que Luiza, desde a primeira consulta já estava com câncer e poderia ter sido identificado.
Certamente o diagnóstico errôneo de Luiza, ocasionado não apenas pela biópsia, da DR. Vania Fonseca mas também pela má condução do caso pelo Dr. Wagner, único médico que a acompanhou sozinho por mais de um ano, o início do tratamento. Por ter agido com negligência durante todo esse tempo ao não pesquisar um diagnóstico conclusivo para o presente caso, embora as evidências de que não se tratava de um mero pós operatório complicado e que, certamente, todos os sintomas da paciente poderiam ter outra origem, como teve. E ele teve a chance de ver o erro em setembro, quando a Luiza reclamava de dor e aumento de volume. ele pediu uma ressonância e uma tomografia e fala em recidiva do tumor e em outro exame dizia resto de cirurgia, ele preferiu acreditar em restos de cirurgia.
Quando o rabdomiossarcoma foi diagnosticado, já se encontrava, por óbvio, em estágio avançado, pois ficou mais de um ano tendo um tratamento diverso do que necessitava. Aliás, teve um acompanhamento errôneo do caso, pois nada de diferente foi feito desde o início do caso, a não ser a primeira cirurgia. Não houve questionamentos mais aprofundados, nem pedidos de exames mais precisos, trabalhando-se apenas com uma hipótese que julgava ser definitiva, embora todas as evidências fossem contrárias.
Minha Luiza veio a falecer em 19 de julho de 2012.
É nítido que a forma com que os procedimentos foram realizados, no caso exposto, houve erro médico e que o DR. Wagner, assim como a Dra. Vania da Fonseca, agiu com total negligência, imperícia e imprudência.
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