Oi Elizabeth. Você não me conhece, mas fui vizinha do Luiz Alberto durante toda nossa infância. Quando soube do falecimento da Luíza estive no Parque da Colina, mas vocês ainda não tinham chegado. Não pude dar-lhes meu abraço fraterno pessoalmente. Então o deixo aqui. Acho muito bom você ter criado este blog. Lya Luft também fez isto escrevendo o livro "O Lado Fatal". Penso que você deveria lê-lo. Li-o todo, num fôlego só, em poucas horas, mas O lado Fatal é livro para vida toda. É para ser redescoberto, novo, a cada leitura. O livro foi lançado em 1988, no mesmo ano da morte de seu amor e companheiro. São 40 poemas dedicados ao psicanalista Pellegrino que a escritora perdeu para um enfarto fulminante. Escrevê-los foi a forma que Lya encontrou para conviver com a dor da perda. Através deles ela conseguiu perpetuar a vida conjunta bruscamente interrompida. Há, na página 91, este trecho:
“Tu, que tanto me ensinaste de mim a mim mesma, e do mundo a quem o conhecia pouco:
quando se desfizer a noite desta perda, quero enxergar pelos teus olhos, e amar através do teu amor as coisas que me restaram.”
Oi Elizabeth. Você não me conhece, mas fui vizinha do Luiz Alberto durante toda nossa infância. Quando soube do falecimento da Luíza estive no Parque da Colina, mas vocês ainda não tinham chegado. Não pude dar-lhes meu abraço fraterno pessoalmente. Então o deixo aqui.
ResponderExcluirAcho muito bom você ter criado este blog. Lya Luft também fez isto escrevendo o livro "O Lado Fatal". Penso que você deveria lê-lo. Li-o todo, num fôlego só, em poucas horas, mas O lado Fatal é livro para vida toda. É para ser redescoberto, novo, a cada leitura.
O livro foi lançado em 1988, no mesmo ano da morte de seu amor e companheiro. São 40 poemas dedicados ao psicanalista Pellegrino que a escritora perdeu para um enfarto fulminante. Escrevê-los foi a forma que Lya encontrou para conviver com a dor da perda. Através deles ela conseguiu perpetuar a vida conjunta bruscamente interrompida.
Há, na página 91, este trecho:
“Tu, que tanto me ensinaste
de mim a mim mesma, e do mundo
a quem o conhecia pouco:
quando se desfizer a noite desta perda,
quero enxergar pelos teus olhos,
e amar através do teu amor
as coisas que me restaram.”
Abraços,
Nidia