Quando penso que a minha Luiza, adoeceu e faleceu, ainda fico paralisada, meu coração ainda acelera, e vem as lembranças marcantes. Sinto-me tão pequena diante do que aconteceu, A Luiza enfrentou, tudo com muita coragem e sabedoria, uma guerreira. Uma cirurgia grande, perdeu o dedinho, fez o retalho no pé. E ela estava lá no seu baile de formatura quase dois meses depois, escolheu um vestido longo, e usou sapatilha, isto te doeu muito eu sei, pois ela adorava salto alto, mas ela não se intimidou, diante de todos e todas, ela já brilhava diferente. Ia iniciar sua quimioterapia na segunda. Eu não queria ir ao baile de sua formatura, ela me levantou para cima e fui. Despediu-se de seus lindos cabelos, pois 15 dias após a primeira quimio, seus cabelos começaram a cair e sua luta estava iniciando. Eu tinha que ser forte em muitas coisas, e em muitas vezes, não sei como eu consegui, leva-lá para a quimio era muito triste, teve uma vez que fraquejei, ela pegou a direção do carro e fomos para o Hospital. Eu pensava a Luiza é muito forte , e eu criei a Luiza para ser uma mulher independente e forte. Depois eu me reerguia, acho que era Deus me dando a mão para levantar. De 21 em 21 dias tinha uma quimio de 8 horas de duração, ela ficava numa sala junto com outras pessoas, mas ela gostava de dormir e não ver nada, mas os enjoos não a deixavam em paz, eu ficava sentada fora desta sala, e entrava lá de 5 em 5 minutos, mas as vezes dormia sentada na cadeira. Dormia de tristeza de ver minha filha deitada naquela cama fazendo quimioterapia. E nada podia fazer," eu era nada diante de tudo que ela estava passando" texto do livro que estou escrevendo
a não ser ficar ali de prontidão. texto do livro que estou escrevendo
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